Sou Ana Castro, jornalista, escritora, documentarista e estrategista em comunicação com mais de 20 anos de experiência criando narrativas que movem pessoas e causas.

Histórias que conectam. Estratégias que transformam.

Sobre mim

Sou apaixonada por boas histórias e grandes causas. Há mais de 20 anos trabalho com comunicação, audiovisual e impacto social, liderando projetos que buscam inspirar reflexão, mobilizar pessoas e promover mudanças reais.

Minha trajetória passa por grandes redações, estúdios de documentário, salas de aula e campanhas de mobilização — sempre com o mesmo propósito: contar histórias que conectem gente, ideias e ação. Já atuei ao lado de organizações como a ONU, Anistia Internacional e WWF, empresas com propósito e movimentos sociais, desenhando narrativas e estratégias que geram engajamento e resultados concretos.

Trago no meu repertório a Teoria da Mudança, o pensamento de ecossistema e a escuta como metodologia. Seja com uma câmera na mão, um roteiro aberto ou um plano estratégico na cabeça, meu foco está sempre em articular causas, traduzir complexidades e transformar comunicação em ação.

Também sou:

Doutora em Teoria da Comunicação pela ECA-USP - FAPESP - Currículo Lattes
Diretora do documentário Coratio e criadora do podcast Nakombi Cabe
Autora de quatro livros, entre eles Kaddish – Prece por uma desaparecida
Professora, mentora e facilitadora de processos de escrita e expressão

Acredito que a palavra é ferramenta — de presença, de escuta, de transformação.

Trabalhei com as melhores empresas e organizações

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Meus serviços

Histórias bem contadas movem pessoas, constroem pontes e geram impacto. Aqui, coloco minha experiência de mais de 20 anos a serviço de quem quer comunicar com propósito — seja uma marca, uma organização, uma causa ou uma ideia autoral.

Comunicação estratégica

Para organizações, marcas e projetos que querem se comunicar com mais verdade, mais impacto e mais presença.

Diagnóstico de comunicação e reposicionamento narrativo;
Criação de storytelling institucional;
Estratégia de branding com propósito;
Roteiros e campanhas multiplataforma;
Media training e relacionamento com imprensa.

📍 Ideal para: Empresas, organizações sociais e coletivos culturais.

Consultoria de comunicação e liderança

Para quem lidera — ou quer liderar — com mais escuta, clareza e presença.

Oficinas e cursos voltados a lideranças formais e informais que buscam fortalecer sua comunicação como ferramenta de escuta, mobilização e impacto.

Temas abordados:

Comunicação com propósito e inteligência emocional;
Engajamento de equipes em contextos diversos;
Posicionamento e narrativa pessoal como liderança;
Media training e porta-vozes;
Storytelling para inspirar e mobilizar;
Comunicação com diferentes públicos e stakeholders.

🎯 Formatado para empresas, coletivos, instituições e redes de liderança.

Conteúdo e roteiros

Textos que saem da página e ganham o mundo — com afeto, técnica e direção.

Criação de roteiros para documentários, vídeos institucionais e podcasts;
Ghostwriting para livros e artigos;
Curadoria e produção de conteúdo para redes, sites e publicações;
Storytelling de impacto para campanhas sociais, ambientais ou culturais.

📍 Projetos autorais ou encomendados.

Mentoria e Cursos de Escrita

Escrita como ferramenta de expressão, cura e transformação.

Mentorias individuais para quem quer escrever seus próprios textos, histórias ou projetos;
Ghostwriting ou acompanhamento para escrita de livros autorais;
Oficinas temáticas em grupo (escrita criativa, escrita autobiográfica, escrita para comunicar causas);
Cursos online e presenciais com módulos de 4 aulas.

📍 Para pessoas que queiram contar sua próprias histórias.

Palestras e workshops

Encontros que provocam reflexão e inspiram ação.
Temas disponíveis:

Narrativas que transformam: o poder do storytelling na comunicação de causas;
Escrevivências: escrita autobiográfica como cura e reconexão;
Comunicação estratégica para o terceiro setor;
Documentários de impacto: da ideia à mobilização.

🎯 Palestras sob medida para eventos, empresas, universidades e coletivos.

LIVROS e CURSOS

#dia do livro

Você já parou para pensar em quanta coisa precisou ser inventada para que a gente pudesse ter um livro hoje?

#diadolivro

Você já pensou quanta coisa precisou ser inventada até chegar ao livro?

Valorize quem escreve! Viva o livro.

#tbt

Eu saí da Globo, onde trabalhava há 12 anos, para cuidar da minha filha que tinha 2 anos. E decidi fazer um doutorado sobre Dit@dura Milit@r.

No meio do doutorado eu engravidei do Ernesto (qualifiquei com 8 meses), decidi fazer um documentário, fui convidada para escrever a biografia de uma desaparecida política..... entrei na USP para ser doutora e saí documentarista, escritora, produtora de impacto, doutora e mãe de dois.

Oito anos depois.

“Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude”, como diz Giuseppe Tomasi di Lampedusa, no livro O Leopardo.

Continuo doutora, escritora, trabalhando com documentários e mãe de dois. E tudo mudou. Pra melhor. Deixei alguns pesos pelo caminho.

#tbt 5 anos de Covid

Era sexta-feira 13. O primeiro dia de confinamento. Os mais pessimistas diziam que iria durar 3 meses. Eu achava que em um mês estaria tudo normal.

5 anos. E realmente tudo mudou.

Foram tempos de profunda tristeza, de sofrer com a dor de quem a gente ama, de ver amigos perdendo familiares, de chorar com as imagens que nunca imaginamos que veríamos.

Como toda complexidade da vida, sempre há mais camadas. Eu tive a oportunidade de ficar grudada nos meus pequenos. De ter o privilégio de seguir trabalhando de casa.

Ver minha menina adolescer e atravessar o rubicão, me inspirou a escrever meu terceiro livro Do Outro Lado do Rio. E teve até lançamento com máscara e tudo.

E aos poucos pude rever amigos queridos. Trabalhar presencial. Viajar. Ir a chá de bebês. Ver a vida que ainda pulsava. Também fui a COP, a protestos contra a necropolitica do nosso ex-presidente e fiz novos e incríveis amigos.

Nunca mais fui a mesma pessoa. Minha bateria social mudou radicalmente. Assumi que gosto de silêncio, da solitude, de estar com quem vibra na mesma energia, de ter poucos e bons laços e afetos.

Foi um tempo doido. E tudo ficou mais doido ainda depois.

#covid
#tbt

Primeiro Latam Content Meeting terminou ontem.
Um novo espaço de encontro, negociação e debate sobre audiovisual e Documentários.
É sempre bom estar entre os nossos e arejar a cabeça com outras ideias, perspectivas e formatos.
Foram dias produtivos de muitas trocas. E divertido. Com muito afeto.
E...preciso dizer: as mulheres do audiovisual são incríveis.

Hoje é Dia da minha rainha.
Que sorte eu tenho de ser sua filha e ser amada por você.
Você é luz na vida de todo mundo que te conhece.
Obrigada. Você é nosso sol.
Te amo.

T r u m p, livros e a ditadura militar no Brasil.

O que uma coisa tem a ver com outra? Te conto nesse vídeo.

O inimigo agora é outro.

(O nome da escritora é Cassandra Rios. E não Reis.)

#livros
#subversivo

Orientar-se.

Nunca esse verbo fez tanto sentido.
Em 2024 eu fechei muitos ciclos. Foi um daqueles anos que a gente quer tatuar na pele para não esquecer nunca. Extremamente difícil. Loucamente lindo e surpreendente.

Em dezembro eu estava perdida. Já não era mais a Ana de antes. Mas não tinha forças para me re-conhecer. Quem sou eu quando não estou no modo sobrevivência?
Foi preciso um amor do oriente, os ventos da Ásia, para me reconectar. Dias longe de casa, dos meus curumins, de tudo o que eu conheço.

Foi preciso não ser nada além de mim. Não trabalhar. Não cuidar. Não fazer nada. Só me orientar. Amar e ser amada.
Aos poucos percebi que sou árvore, enraizada em mim mesma. Trago os frutos e sementes de quem veio antes. Dei bons frutos nos outonos que passaram. Mas como toda árvore sofro com as estações.

O inverno foi rigoroso. As folhas caíram, os galhos secaram. Era só necessário o tempo. A primavera demorou. Mas chegou. E floresceu no oriente primeiro. Hora da colheita. Ano de florescer.

Antes de 2025 chegar com seus novos problemas e complexidades, eu pude me orientar e viver a Ásia da melhor maneira possível.

Obrigada por me lembrar que eu pertenço a mim mesma. E sou árvore forte onde estiver.

Obrigada, meu amor por me mostrar a sua Ásia.

(Pela ordem das fotos: Bangkok, Koh Rong e Phnom Phem)

Minhas mães Iemanja, Oxum e Maria.

Que em 2025 eu seja como as águas.
Imensa como o oceano.
Curadora como a agua salgada do mar e do choro.
Acolhedora como um banho quente.
Fonte de onde começa a (pulsão) vida.
Forte como as ondas.
Delicada como fio d'água.
Adaptável e sabia para ajustar a diferentes formatos e necessidades.
Matar a sede de quem caminha no deserto.
Irrigar o solo de quem planta boas sementes.
Me transformar em vinho.
Inundar os meus de vida e amor.

Eu, água. Uma só com minhas mães. Abençoada por elas. Com sabedoria, força e cuidado.

Que nada falte. Nem saúde, nem dinheiro, nem amor, nem amizade. Que sobre imensidão para se espalhar.

Obrigada, 2024, pelos presentes que as águas me trouxeram. Cuidei. Irriguei. Vivi.

Tive a honra de contar a história da desaparecida política Ana Rosa Kucinski. Foi sequestrada pelo Estado em 1974 e a família nunca soube o que aconteceu.

Kaddish é a maneira que encontramos para fazer o luto de quem não se pode enterrar.

Na Amazon/Kindle: Kaddish - prece por uma desaparecida

#aindaestouaqui
#cinema
#fernandatorres
#seltonmello
#oscars

Hoje é o dia de celebrar a vida de quem tá sempre pronto pra pular ao meu lado @clovis_p_castro !

Mais conhecido como o vovô babão e orgulhoso da neta e do neto. Aquele que faz qualquer coisa por eles. Que vibra em todos os momentos, que torce, que sofre, que se alegra junto.

Você nos salva sempre.

Tenho muito orgulho do homem que você é hoje. Te amamos.

Viva o Cróvis.

Orquestra Magnífica tocando a música que o Gandy cantava em sua caminhada do sal.

Ernesto e as palavras já está no mundo.

Meu quarto livro.

O terceiro infantil.

Que as boas palavras encontrem leitores e leitoras.

O livro Ernesto e as Palavras está na pré-venda!

Comprando antes você garante 20% de desconto e ajuda a sua escritora local ☺️.

O livro fala sobre a magia das palavras e como elas são grávidas de outras palavras. Aliás, em grávida tem vida. Quais são as outras palavras que moram dentro das palavras?

Um livro para a fase de alfabetização, dos 5 aos 9 anos, quando as crianças se encantam com a possibilidade de criar novos mundos através das letras e histórias escritas.

Quer comprar na pré-venda? Escreva eu QUERO nos comentários que eu te mando mensagem no privado.

Hoje é Dia Nacional do Livro.

E se tem um objeto que me fascina é esse monte de papel, cheio de letras e palavras, capaz de reverberar no mais profundo do nosso ser.

Sou como Jorge Luís Borges, acho que o paraíso é uma espécie de livraria.

Esse ano lanço meu quarto livro.

Oxalá venham muitos outros.

#dianacionaldolivro
#diadolivro

Um curso de escrita sobre si.

Só para mulheres.

Só para mães.

3 encontros.

Uma viagem de formatura.

10 microrevoluções.

Que privilégio ser a facilitadora dessas jornadas.

Alguém anima para a segunda turma?

há um tempo eu fui a um terreiro. me consultei com exu treme terra. eu sentia que estava em uma encruzilhada na vida. pedi um conselho: qual caminho seguir?

ele riu. tomou um gole de pinga. olhou pra mim e disse: e eu lá que sei? eu não sou você. eu já fiz as minhas escolhas na vida.

a minha cara de decepção fez com que ele continuasse a falar: "as pessoas acham que só existem quatro caminhos possíveis. para frente. para trás. para direita. para a esquerda. mas na realidade são cinco os caminhos. você sempre tem a opção de ficar parado e de nao decidir para qual caminho ir. não se movimentar também é um movimento possível".

a entidade continuou dizendo que muita gente escolhe ficar parada. a vida não tem mesmo um guia, um luminoso que indica qual caminho devemos tomar. cada um deve se responsabilizar por suas próprias escolhas, inclusive quando não escolhe nada.

um exu lacaniano, alguns diriam. no fim ele reforçou. "só você sabe qual caminho deve seguir. e eu te garanto que em todos eles você vai encontrar alegrias e dificuldades".

poucos dias depois eu comecei uma romaria de incidentes que me impediram de movimentar. bati o carro 3x em duas semanas. dias depois que peguei o carro consertado, sofri uma lesão na perna direita. primeiro diagnóstico: rompimento parcial do tendão e meses sem colocar o pé no chão.

porra exu, eu tava querendo sair do meio da encruzilhada, mas parece que o universo me quer parada. e eu parei. uma semana praticamente sem encostar o pé no chão. os dois primeiros dias foram de desespero. algumas ligações, mensagens. em duas horas tinha resolvido a semana das crianças com a ajuda da minha rede de apoio que é puro amor.

agora era ficar parada.

depender de outras pessoas para quase tudo, inclusive tomar banho, é assustador.

mas ficar parada me curou. me curou de achar que apenas quando me movimento é que sou importante. parada, eu fui movimentada pelo amor e cuidado. de longe e de perto. e soube que sou amada mesmo que não possa oferecer nada em troca. só a minha existência.

Exu, o quinto caminho me salvou por um momento. já me sinto pronta para usar meus pés capengas. escolho meu caminho inundada de amor e incertezas.

72 horas para furar paredes, abraçar amigas, dar risadas de doer a barriga, comer bem, encontros inesperados, música, arte, natureza e muito amor. E de muito acolhimento para as minhas loucuras e momentos fora da casinha💓.

A melhor coisa da vida. Tudo o que arrepia. Que mareja os olhos.

Valeu Belo Horizonte.

Valeu Caetano e Bethânia.

Obrigada @alitamariah por nos acolher.

Foi lindo, amigas.

Semana passada tive o privilégio de dividir um pouco da minha experiência com campanha de impacto com a turma do DocImpacto, na @_docsp.

Há 6 anos eu me sentia sozinha nesse mundo de pensar o cinema como ferramenta de transformação e de afeto. Criando, intuitivamente, estratégias e campanhas para filmes e documentários.

Foi quando conheci a @rgiesteira e nos conectamos nos desafios e alegrias do mundo de produção de impacto para o audiovisual!

Foi incrível partilhar o que eu aprendi nos últimos anos com uma turma tão interessada!

Viva o cinema! Que a gente cuide desse ecossistema de usar filmes para afetar corações e mentes.

#docimpacto
#docsp

Depois de 5 anos do lançamento, finalmente o Kaddish ganha uma versão em e-book! Espero que ele encontre novos leitores 📖. A história continua viva.

"Em 1974, um casal apaixonado se encontra no centro de São Paulo para comemorar o aniversário de casamento.
E nunca mais são vistos.
Ana Rosa e Wilson foram sequestrados pelo Estado.
Cinquenta anos depois, as famílias seguem na busca por qualquer informação".

Escrever sobre uma pessoa desaparecida é como revirar escombros. Há que se ter cuidado ao remexer no que sobrou. Porque o desaparecimento é a mais cruel de todas as ausências. A morte, por pior que seja, oferece um ponto final. Mas a pessoa desaparecida permanece muito viva nos cantos remotos da alma de quem sobreviveu a ela.

Este livro conta a história de Ana Rosa Kucinski Silva. Casada, professora de Química na USP e uma das 210 pessoas desaparecidas desde a ditadura civil-militar.

📚 apoie a sua escritora! Compre a versão e-book!

Quem tem kindle unlimited pode baixar de forma gratuita. E, se você ler o livro, eu recebo parte dos direitos.

#mulheresqueescrevem
#escritoras
#kaddish
#kindle
#bookgram

Ser mãe é a coisa mais radical que alguém pode fazer na vida. Mesmo quando é algo que você deseja, que escolheu. Não existe preparo, não tem manual, você abre mão de praticamente tudo o que sabe e conhece, se torna responsável por manter vivo - se possível, minimamente são - um outro ser humano.

No meu caso, dois seres humanos.

Agosto é o mês mundial do incentivo a amamentação. Eu sempre volto para essas três primeiras fotos. São as que eu mais amo. A primeira vez que amamentei meus pequenos. E a foto da loucura que é ser mãe de dois e precisar dar atenção para cada um, de um jeito diferente.

Amamentei por 4 anos. Dois anos cada cria. Nem sempre foi fácil. Como quase tudo na maternidade, tem muita dor, muito erro, muita dúvida. E tem tb muitos momentos mágicos e exclusivos, nessa simbiose que é a Mãe e o bebê. Nunca me esqueço da carinha deles depois de estarem satisfeitos, de bucho cheio. A troca dos olhares. E o desejo que eles sempre estejam protegidos.

Parei de amamentar em 2017. Mas nunca parei de nutrir. Esse amor inexplicável, que é do tamanho da maluquice que é ser mãe, só aumenta. Junto com as tretas. Tem isso, ninguém te conta que fica mais difícil. Tipo fase de videogame mesmo.

A sorte é que a gente também vai aprendendo umas malandragens, uns atalhos. Continuamos sabendo quase nada sobre o ofício de maternar. Temos PhD em seviraedáseujeito. Tá dando certo. A segunda foto não me deixa mentir.

As minhas crias estão vivas. Nutridas de amor e cuidado. Não sem traumas, pq eu não quero acabar com a profissão dos meus pais. Há que se deixar umas perebas por aí. Seguimos assim. Eu nutro. E sou nutrida. Eu erro e aprendo. Eu amo e sou amada (apesar da demonstração diminuir a cada dia).

E toda essa relação de troca, de afeto e de amor começou assim: amamentando. Tem outra coisa que pouca gente conta: amor pelos filhos é construção diária. Não nasce na hora do parto ou da adoção. É como toda relação: precisa de cuidados diários para florescer.

Que o tempo continue sendo generoso com nós três. Principalmente comigo que já tô no climaterio e sem colágeno. E ainda preciso ter carisma para ser uma ótima mãe.

#agostodourado

Ler e caminhar podem salvar a sua vida.

Os encantados continuam soprando boas novas.

Dia 25 de julho é o dia nacional da escritora.

Também é do escritor.

Eu escrevo muito e desde sempre. Espero um dia viver só disso.

Mas tá aí o registro desde o primeiro livro com o meu nome até o mais recente.

E esse ano tem lançamento novo 🥰.

Viva as escritoras.

Mais de 190 km.
8 dias sem espelho.
Banhos gelados e de Rio.
Corpo cansado. Cabeça elevada.
Ainda não voltei. Corpo tá aqui.
Coração no ser-tão.

somos feito de poeira de estrelas.

ínfimos e insignificantes seres que andam sobre uma esfera que se move a uma velocidade de mais de 1.500km/h.

um dos menores planetas da Via Láctea.

sob nós, o céu com suas infinitas galáxias.

quase tudo o que vemos daqui, já morreu há um tempo.

E nós?

como será que as estrelas nos veem?

(Não existe céu mais lindo do que o céu do cerrado e do sertão)

No sertão a distância não se mede em quilômetros. É medida no tempo. Ir de um lugar a outro pode variar por horas, porque o que te leva é o passo.

Passo ligeiro, a distância encurta. Passo lento, fica mais longe, mas aproveita-se melhor o caminho.

Uma dica para andar nas trilhas - que já foram mar e hoje são areia fofa e funda - é pisar na pegada de quem foi a frente. Assim o solo fica um pouco mais fácil de caminhar. Por isso é importante entender qual a distancia que você quer fazer e qual guia vai seguir.

Porque andar na pegada dos outros é ter que seguir o ritmo, a passada deles. Você precisa pisar onde outros já pisaram antes e aplainaram o chão. Fica mais fácil, é verdade. Mas nem sempre seguir a passada de outro é o melhor para o seu ritmo. Nos força a impor algo que não é nosso.

Pisar onde ninguém pisou é escolher correr riscos, se afundar na areia, errar o passo, criar seu caminho sem saber se vai dar certo. O pé pode virar, você pode pisar em um espinho, bater em um tronco.

O ser-tão não é feito de facilidades.

Há que se decidir. Andar mais seguro, mas fora do seu ritmo. Criar seu próprio caminho e ficar sozinha na trilha.
Encurtar distâncias. Alongar o tempo.

Compartilhar o passo, saber que outros vieram antes e abriram os caminhos e também ser alguém que pisa em lugar novo, de jeito diferente, para que quem vem atrás também enxergue outras possibilidades.

Afinal, a colheita é comum. Mas o capinar é sozinho.

No ser-tão só sobrevive quem sabe ser junto e separado, tudo ao mesmo tempo.

@ocaminhodosertao

tudo já foi feito

são sete as notas musicais.
são três as cores primárias.
são 26 letras no nosso alfabeto.
são 4 as estações.
noite e dia.
são três os tempos perceptíveis: passado, presente, futuro.
amor, ódio, medo, alegria, insegurança, tédio, tristeza.
tudo já foi sentido e experimentado.

não há nada de novo debaixo do sol, como dizia rei Salomão há mais de 2.500 anos

por que continuar fazendo música, literatura, poemas?
por que pintar? desenhar?
por que celebrar a chegada do inverno? do verão?
rezar ao anoitecer? se espreguiçar de manhã?
ansiar pelo futuro, chorar pelo passado, esquecer de viver o presente?
amar e ser amado?
não há nada de novo debaixo do céu.

talvez tenha uma única diferença.
nós somos a novidade.
na assombrosa serendipidade da vida, quis o universo que fosse você - e eu - essa mistura de poeira de estrela, com traumas dos ancestrais, carne, osso e sentimentos que estivesse vivo no aqui e agora.

basta um elemento novo para que tudo se movimente.

as sete notas musicais. as 26 letras do alfabeto. as estações. o dia e a noite. o passado, presente e futuro. os afetos.

só você - e eu - podemos reordenar, resignificar, transmutar o que está posto.
não há nada de novo sob o sol. apenas o nosso olhar para tudo o que existe.

e eu sei que só porque você existe o dia e a noite se misturaram. e a gente se encontra nos entremeios.

difícil e fácil

tudo o que nos vendem para facilitar a nossa vida, a torna pior.

alimentos ultraprocessados.

livros de autoajuda.

meios rápidos de enriquecimento.

excesso de informação.

excesso de tecnologia.

aplicativos de date, de sexo.

cursos rápidos para curar emoções antigas

diagnósticos de redes sociais
…
enquanto isso, a vida continua complexa, densa, contraditória.

a comida de verdade precisa ser semente, plantada, cuidada, colhida e vendida.

o sofrimento deve ser vivido, assim como a alegria, sem atalhos

o dinheiro do justo demora a chegar, se chega.

mais vale saber menos, com mais sabedoria.

olhar para o horizonte, para a joaninha, para as árvores, para nossos filhos, do que para as telas

encontrar gente analógica, de carne e osso, sem filtro, cheia de defeitos, igual a gente

reinventar um jeito de viver com os traumas, fazer deles arte, virar amigo dos nossos monstros

entender que todos os sãos são doidos. ser "normal" e se encaixar nessa sociedade é que é a grande maluquice.

difícil é o caminho de quem escolhe a estrada fácil.

a vida de quem sabe que tudo é difícil, assombroso, maravilhoso, incoerente e sem sentido, não fica fácil. mas é bonita que só.

Uma festa junina que celebra as brincadeiras e tradições brasileiras. Essa é a dança do Cavalo Marinho, brincadeira da Zona da Mata de Pernambuco. A música é de Helder Vasconcelos. As crianças, além de ensaiarem, aprenderam sobre a importação de preservar a cultura popular e ainda receberam um recado do compositor especialmente para elas.

Que coisa mais linda de viver.

#brincante
#culturapopular
#festajunina

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Histórias que conectam. Estratégias que transformam.

Sobre mim

Trabalhei com as melhores empresas e organizações

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Escrita como ferramenta de expressão, cura e transformação.

Mentorias individuais para quem quer escrever seus próprios textos, histórias ou projetos;

Ghostwriting ou acompanhamento para escrita de livros autorais;

Oficinas temáticas em grupo (escrita criativa, escrita autobiográfica, escrita para comunicar causas);

Cursos online e presenciais com módulos de 4 aulas.

📍 Para pessoas que queiram contar sua próprias histórias.

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Narrativas que transformam: o poder do storytelling na comunicação de causas;

Escrevivências: escrita autobiográfica como cura e reconexão;

Comunicação estratégica para o terceiro setor;

Documentários de impacto: da ideia à mobilização.

🎯 Palestras sob medida para eventos, empresas, universidades e coletivos.

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